quinta-feira, 29 de maio de 2008

A Casa dos "inta"



Bom cheguei.... e confesso que nao surgiram grandes mudancas na casa dos "inta", acho que as vezes da medo, ansiedade....ou mesmo porque quando eu era pequena achava que as pessoas com trinta eram velhas....


Talvez porque quando se é pequeno a gente vê os adultos grandes...


Tudo bem, o importante é ser feliz a cada dia, nao importa se for com 20 ou trinta...


E vida a casa dos "inta", ehehe

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Arnaldo Jabor sobre o RS- Eu tenho orgulho de ser gaúcha!!!



Pois é.

O Brasil tem milhões de brasileiros quegastam sua energia distribuindoressentimentos passivos.

Olham o escândalo na televisão eexclamam 'que horror'.

Sabem do roubo do políticoe falam 'que vergonha'.

Vêem a fila de aposentadosao sol e comentam 'que absurdo'.

Assistem a uma quase pornografiano programa dominical de televisãoe dizem 'que baixaria'.

Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram 'que medo'.

E pronto!

Pois acho que precisamos de uma transição 'neste país'.

Do ressentimento passivo à participação ativa'.Pois recentemente estive em Porto Alegre,onde pude apreciar atitudes com as quaisnão estou acostumado, paulista/paulistano que sou.

Um regionalismo que simplesmente nãoexiste na São Paulo que, sendo detodos, não é de ninguém.

No Rio Grande do Sul,palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.

Abriram com o Hino Nacional.

Todos em pé, cantando.

Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.

Fiquei curioso.

Como seria o hino?

Começa a tocar e, para minha surpresa,todo mundo cantando a letra!

'Como a aurora precursora /do farol da divindade, /foi o vinte de setembro /o precursor da liberdade '.

Em seguida um casal, sentado do meu lado,prepara um chimarrão.

Com garrafa de água quente e tudo.E oferece aos que estão em volta.

Durante o evento, a cuia passa demão em mão, até para mim eles oferecem.

E eu fico pasmo.

Todos colocando a bocana bomba, mesmo pessoas que não se conhecem.

Aquilo cria um espírito decomunidade ao qual eu, paulista,não estou acostumado.

Desde que saí de Bauru,nos anos setenta, não sei mais o que é 'comunidade'.

Fiquei imaginando quem é que sabe cantaro hino de São Paulo.

Aliás, você sabia queSão Paulo tem hino? Pois é...Foi então que me deu um estalo.

Sabe como é que os 'ressentimentos passivos'se transformarão em participação ativa?

De onde virá o grito de 'basta' contraos escândalos, a corrupção e o debocheque tomaram conta do Brasil?

De São Paulo é que não será.

Esse grito exige consciência coletiva,algo que há muito não existe em São Paulo.

Os paulistas perderam a capacidadede mobilização.

Não têm mais interessepor sair às ruas contra a corrupção.

São Paulo é um grande campo de refugiados,sem personalidade, sem cultura própria, sem 'liga'.

Cada um por si e o todo que se dane.

E isso é até compreensível numacidade com 12 milhões de habitantes.

Penso que o grito - se vier - só poderá partir das comunidades que ainda têmessa 'liga'.

A mesma que eu vi em Porto Alegre.

Algo me diz que mais uma vez os gaúchosé que levantarão a bandeira.

Que buscarãoem suas raízes a indignação que não seencontra mais em São Paulo.

Que venham, pois.

Com orgulhome juntarei a eles.

De minha parte, eu acrescentaria, ainda:'...


Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra...'

Arnaldo Jabor

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Quero ser um televisor




A professora Ana Maria pediu aos alunos que fizessem uma redação e nessaredação o que eles gostariam que Deus fizesse por eles. À noite,corrigindo as redações, ela se depara com uma que a deixa muitoemocionada. O marido, nesse momento, acaba de entrar, a vê chorando e diz:
"O que aconteceu?" Ela respondeu: "Leia". Era a redação de um menino.
"Senhor, esta noite te peço algo especial: me transforme em um televisor.
Quero ocupar o seu lugar. Viver como vive a TV de minha casa.
Ter um lugar especial para mim, e reunir minha família ao redor... Ser levado a sério quando falo...
Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções nem questionamentos.
Quero receber o mesmo cuidado especial que a TV recebe quando nãofunciona. E ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo que esteja cansado.
E que minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de ignorar-me.
E ainda que meus irmãos "briguem" para estar comigo.
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
E, por fim, que eu possa divertir a todos. Senhor, não te peço muito...
Só quero viver o que vive qualquer televisor!"
Naquele momento, o marido de
Ana Maria disse:
"Meu Deus, coitado desse menino! Nossa, que coisa esses pais".

E ela olha: "Essa redação é do nosso filho".
Autor desconhecido