domingo, 30 de março de 2008

Filme "Unserer Erde"


Unsere Erde - Der Film ou Nossa Terra – O filme

Essa semana assistimos no cinema o filme „Unsere Erde“, traduzindo, Nossa Terra. Este documentário sobre a natureza nos mostra o que está acontecendo com o nosso planeta.
Foram cinco anos de filmagens, mais de 200 locais de fimagens e mais de 40 cameras, em 26 países, 1.000 horas de filmagem, 250 dias de gravacoes de sons da natureza.
Segundo uns dos diretores do filme, Alastair Forthergirl, „ Se gravassemos este filme em dez ou vinte anos, nao conseguiriamos mostrar muito do que mostramos“.

O filme inicia a cinco milhoes de anos, quando a terra foi atingida por um asteróide, possibilitando assim a vida no planeta. A equipe que produzio o filme, se pos a estudar a história e formas de vida na terra. A equipe de gravacao rodou de norte a sul, para poder nos mostrar os fenômenos da natureza… com o urso polar saindo da „toca“ com seus dois filhotes, a „luta“ dos pássaros para o Himalaia, a longa caminhada de 6.000 km dos elefantes na África em busca de agua e alimento, a caca pela comida dos leoes, os macacos, os passaros e muito mais…

Produzir este filme, foi realmente necessário para um alerta a humanidade… Um trabalho duro, pois vários destes fenômenos só acontecem uma vez por ano e foi necessário estar no lugar certo na hora certa, indiferente das altas ou baixas temperaturas.

Um esforco que valeu a pena…Maravilhas que realmente so podemos ver desta forma… Acredito que „Unsere Erde“ é um dos melhores filmes da caca dos animais entre a vida e a morte… como no exemplo do elefante que foge para viver do ataque de trinta leoes…
Afinal, 150 espécies de animais e plantas, morrem por dia, muitas sem ao menos terem sido „descobertas“. E o urso polar que parece estar tao distante de nós nos polos, pode em pouco tempo ficar somente em nossa memória…

Quando Unserer Erde chegar ao Brasil, nao pense duas vezes, seja o primeiro na fila do cinema…
Obs: Confiram algumas do filme no youtube sobre o título Unserer Erde

quarta-feira, 26 de março de 2008

Páscoa com neve e Rahm-karamel Hase!!!











Neste final de semana fomos para Bad Schussenried, mas precisamente no Burg 3 em Otterswang. Onde moramos na nossa primeira vinda a Alemanha.




Fui muito bom, no sábado fomos a Kürnbach (um parque histórico, tipo o de Lajeado, onde foram reconstruidos prédios antigos, que serviu de modelo para o de Lajeado).




Neste parque, em todas as vesperas de Páscoa (cerca de 10 anos), Herr Schmid faz coelhos de "acúcar", uma especie de nata com caramelo, para a alegria da criancada, é uma acao beneficiente, onde cada crianca pode "ajudar" a fazer o seu próprio coelho, uma verdadeira delícia. Além do Herr Schmid, existem outras pessoas que também fazem a alegria da criancada, com o senhor da padaria, por exemplo, com ele as criancas podem assar o seu próprio "Lamm", um bolo em formato de cordeiro, que também é um dos simbolos da Páscoa Alema.




Ao voltarmos para "casa", tivemos o privilégio de ver os alpes austriacos do pátio do Burg, muito lindo... mas tambem nao demorou muito e ja veio uma tempestade de neve...




Como manda a tradicao, no domingo de Páscoa todos saem a procura de seu "ovos ou ninhos", nao interressa a idade, todos procuraram seus presentes...




E assim foi a Páscoa, com neve, ovos cozidos pintados e Rahm-karamel-Hase!!!








sexta-feira, 21 de março de 2008

Páscoa na Alemanha: Mitos germânicos e tradições cristãs


Os alemães que cultivam a tradição colorem ovos cozidos, assam bolos especiais na Páscoa e fazem fogueiras em algumas regiões. A festa cristã se sobrepôs à que os germanos dedicavam à deusa da primavera.


Na Alemanha, a tradição cristã da Páscoa como a festa da ressurreição de Cristo, em que a morte não é vista como o fim e sim como o recomeço de uma nova vida, está ligada a elementos da mitologia germânica. Segundo Jacob Grimm, um dos famosos irmãos Grimm, o próprio termo alemão, Ostern, deriva de Ostara, a deusa germânica da primavera.


"A primeira das grandes festas germânicas da primavera, representando a vitória do sol aquecedor sobre as trevas e o frio do inverno, é Ostern. Ela somente foi equiparada à festa de ressurreição de Cristo pela Igreja na Idade Média", diz Grimm em seu livro sobre a mitologia germânica.


Como teria surgido o coelho da Páscoa


O costume de se procurar os ovos de Páscoa no jardim também estaria baseado na crença dos germanos e de outros povos antigos de que o ovo é o símbolo da fertilidade e da nova vida em crescimento. Já o coelho, símbolo de fertilidade na mitologia grega, só é conhecido como "coelho da Páscoa" no norte da Alemanha há cerca de cem anos. No entanto, o coelho é o animal sagrado atribuído tanto a Afrodite, a deusa do amor dos romanos, como a Ostara.


No sul, conhece-se há mais tempo a lenda dos ovos trazidos pelo coelho da Páscoa. Em suas pesquisas, o catedrático de Medicina de Heidelberg Georg Franck von Franckenau encontrou registros que documentam a lenda. Os mais antigos são de 1678. O hábito teria surgido, segundo Franckenau, há mais de 300 anos na Alsácia (França), no Palatinado e no Alto Reno (Alemanha).Como os lépidos coelhos e lebres se multiplicam na primavera - a Páscoa cai na primavera no Hemisfério Norte - os padrinhos teriam inventado uma caçada ao coelho, na qual as crianças encontravam os ovos coloridos escondidos nos parques e jardins.


Ovos para comer e inglês ver


Antes dos ovos de chocolate envoltos em papel colorido, coloriam-se os ovos de galinha, cozidos, hábito cuja origem se perde no tempo e que se mantém vivo até hoje na Alemanha: no café da manhã do sábado ou do domingo de Páscoa não podem faltar ovos de várias cores, tingidos com anilina especial. Presenteá-los também faz parte da tradição.
Também se costuma usar as mais variadas técnicas para pintar ovos. Estes, porém, são esvaziados antes da pintura e, dependendo da habilidade de quem os decora, transformam-se em verdadeiras obras de arte, com direito a exposições especiais na época da Páscoa.


Da culinária aos fogaréus


A culinária alemã de Páscoa inclui a Osterzopf, uma decorativa rosca, na qual, depois de assada, podem ser colocados os ovos cozidos; o Osterlamm, literalmente o cordeiro da Páscoa, mas não se trata de cordeiro assado – tradição judaica – e sim de uma massa assada em fôrmas especiais, em forma de cordeiro; a Möhrencremesuppe, uma sopa com o legume preferido do coelhinho, a cenoura; e, por último, o Osterbraten, o assado de Páscoa, servido no domingo, que pode ser qualquer tipo de carne, não necessariamente cordeiro.


Outro costume cultivado em algumas partes do país é a fogueira da Páscoa, o Osterfeuer. O fogo tanto é o símbolo do sol, como da chama da fé, estando ainda ligado à purificação. Antigamente, a "limpeza de Páscoa" na Alemanha começava no pátio da igreja, onde os fiéis juntavam restos de madeira, galhos e as ramagens secas que sobravam do Domingo de Ramos. Isso para a grande fogueira, a ser acesa na noite de sábado para domingo.Nesse Osterfeuer, acende-se a Osterkerze, a vela da Páscoa, que é levada para a igreja, que está às escuras, em procissão. Na ocasião, os fiéis cantam três vezes a canção Lumen Christi, a luz de Cristo. Na Vestfália e no norte de Hessen desenvolveu-se um costume local, de origem germânica e, portanto pagã: enormes rodas de carvalho, com 1,70 m de diâmetro e mais de 20 cm de espessura, desfilam pela cidade, transportadas em carros de feno. A seguir, são levadas para o alto de um monte. Às 21 horas do sábado, são incendiadas e rolam montanha abaixo.

A Próxima Guerra


A PRÓXIMA GUERRA


Eu estive em Roraima (2003) e posso garantir que o texto abaixo fala simplesmente a verdade, por isso que resolvi posta-lo...


"Trata-se de um Brasil que a gente não conhece.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução. Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra. Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo. Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades. (Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados. Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% de le ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI. Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais, ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia... Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: É os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí: 'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'. A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático)... Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares. Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro (encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO. Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de Socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma utoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal, saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.

Um grande abraço a todos. Será que podemos fazer alguma coisa??? Acho que sim.

Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag. Patog. FMRP - USP

terça-feira, 18 de março de 2008

A primavera esta chegando....


Amanha (19.03.2008) inicia a primavera aqui na Europa.
Vivaaaaa!!!!
Quero ver as flores brotando no meio do verde, nos jardins, nas sacadas das casas, nas ruas e nos campos...
Mas hoje foi um dia típico de inverno, pela manha cairam muito "flocos" de neve, friooooo, mas lindooo...
Enfim, como no Brasil aqui o tempo também anda meio "descordenado".
Neve e sol ao mesmo tempo....
Mas ViVa a Primavera!!!!
Ich Freu mich!!!

segunda-feira, 17 de março de 2008

O que é de fato significativo ?


O que é de fato significativo?

O filho que muitas vezes não limpa o quarto e fica vendo televisão , significa que está em casa.

A desordem que tenho que limpar depois de uma festa , significa que estivemos rodeados de familiares e amigos .

As roupas que estão apertadas, significa que tenho mais do que o suficiente para comer.

O trabalho que tenho em limpar a casa, significa que tenho uma.

As queixas que escuto acerca do governo, significa que tenho liberdade de expressão.

Não encontro estacionamento, significa que tenho carro.

Os gritos das crianças, significa que posso ouvir.

O cansaço no final do dia, significa que posso trabalhar.

O despertador que me acorda todas as manhãs, significa que estou vivo.


"QUANDO PENSARES QUE A VIDA TE CORRE MAL, LÊ OUTRA VEZ ESTA MENSAGEM"

( Autor desconhecido)